Startup apoiada pela FAPESP desenvolve sistema de purificação do ar
25 de junho de 2019Ursula Luana Rochetto Doubek desenvolveu, sob a supervisão do professor Edson Tomaz e durante o seu doutorado na Faculdade de Engenharia Química (FEQ) da Unicamp, um sistema mais eficiente para a purificação do ar e criou uma empresa para desenvolver e comercializar a tecnologia. Criada em 2018, a CleAir teve o apoio do Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Emporesas (PIPE) da FAPESP, para desenvolver um produto que faz o tratamento de poluentes tóxicos, ou até mesmo cancerígenos, liberando apenas gás carbônico e água como produto final.
A empresa está incubada na Incamp e planeja entrar no mercado nacional a partir do fornecimento de reatores de purificação de ar para casas e estabelecimentos comerciais, de acordo com informações do Jornal da Unicamp.
“Nosso foco inicial era fornecer a tecnologia para a indústria. Contudo, no Brasil, a legislação e a fiscalização ainda são incipientes quando o assunto é emissão de compostos orgânicos voláteis, o que dificulta nossa inserção no mercado industrial, por isso a opção inicial foi começar pelas casas e estabelecimentos comerciais”, afirma Doubek. O próximo passo, ela afirma, é o mercado internacional. “No Exterior, o mercado industrial é bastante promissor para nosso produto”.
A tecnologia, que é base para o desenvolvimento do reator, foi objeto de pedido de patente feito pela Unicamp junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e licenciada para a empresa recém-fundada. Ela utiliza um tubo de quartzo recoberto com catalisador em uma configuração que proporciona uma distribuição de luz UV ideal. O resultado é a melhora do desempenho de reatores fotocatalíticos. “Esse tipo de tratamento já existe e é comum em laboratórios e no meio acadêmico. Porém, a inovação está na criação de uma peça capaz de deixar a reação ainda mais eficiente. Em testes de bancada, obtivemos resultados superiores a 99% na degradação destes compostos”, destaca a empreendedora.
Entre os desafios da empresa para a entrada no mercado está a necessidade do desenvolvimento de um reator menor, visando sua utilização em clínicas médicas, spas, hotéis e restaurantes, por exemplo, além de residências.
Ela prevê ainda uma característica adicional para o uso da tecnologia em menor escala. “Com a luz ultravioleta presente no componente, é possível ainda inativar vírus, bactérias e organismos patógenos presentes no ar”, defende. Contudo, novos testes deverão ser conduzidos pela startup para comprovação deste benefício adicional. A previsão é a de que a startup lance seu protótipo no ano de 2020.
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