Cubo Itaú estuda ecossistema de startups da Argentina

17 de março de 2020

O Cubo Itaú e o Laboratório do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID Lab) fizeram uma imersão na Argentina para entender melhor como o país apoia o empreendedorismo tecnológico e quais estratégias têm implementado para identificação de cérebros que agreguem ainda mais valor à nova economia.

Uma das constatações foi que não é só o comércio eletrônico, em que se destacam o Mercado Livre, a Decolar.com e a OLX, o principal nicho de negócios em que as startups argentinas estão apostando. Dois outros fortes mercados estão despontando no país: o de deep science – que envolve desafios como mudança climática, produção de energia, melhorias na saúde ou até remoção de plástico dos oceanos – e o agritech.

Nesse último segmento, por exemplo, a startup argentina Agrofy tem se destacado. Em 2019, a empresa recebeu um investimento de US$ 23 milhões.

Mas, além da agricultura, que representa um forte setor da economia argentina e tem atraído o interesse de startups locais, existem outras oportunidades em ciência e tecnologia no país em setores como o de biotecnologia (biotech).

Os investimentos nesse segmento de mercado, contudo, exigem paciência. Enquanto uma empresa tradicional espera um ciclo de cinco a 10 anos de retorno, uma empresa de biotecnologia espera o dobro do tempo para perceber o retorno no investimento, ponderam os analistas.