Startups paulistas participam de desenvolvimento de vacinas contra a COVID-19
13 de abril de 2021Três startups de Ribeirão Preto, no interior paulista, entraram na corrida para o desenvolvimento de vacinas contra a COVID-19. A Farmacore, a Invent Biotecnologia e a MI4U são empresas ligadas ao Supera Parque de Inovação e Tecnologia e contam com a experiência de pesquisadores locais para contribuir com uma causa que extrapola barreiras geográficas. A Farmacore e a Invent já tiveram apoio do Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE).
Uma das iniciativas é da Farmacore Biotecnologia – especializada no desenvolvimento de produtos biotecnológicos e imunobiológicos. A startup atua em parceria com a empresa norte-americana PDS Biotechnology Corporation e a Universidade de São Paulo (USP) no desenvolvimento da vacina Versamune®-CoV-2FC.
O projeto combina a proteína recombinante do SARS-CoV-2, desenvolvida pela Farmacore, associada ao carreador Versamune®, da PDSBiotech, uma tecnologia patenteada para a ativação do sistema imunológico. De acordo com dados da empresa, os resultados pré-clínicos demonstraram potencial para induzir uma resposta imune ampla e robusta.
As pesquisas começaram em abril de 2020. Helena Faccioli, CEO da Farmacore, destaca que a empresa participa ativamente de cada etapa do produto, seguindo diversos protocolos, sem desperdiçar tempo nem recursos. De acordo com a CEO, o desenvolvimento local de uma vacina tem potencial de reduzir o custo do programa nacional de vacinação.
A Invent Biotecnologia é outra startup que trabalha para o desenvolvimento de uma vacina oral contra a COVID-19. O processo está em fase inicial.
A tecnologia desenvolvida pela empresa consiste em desenvolver uma vacina oral/nasal para a prevenção da COVID-19, em formulação estável, que pode ser armazenada em temperatura ambiente.
Já a startup MI4U trabalha em parceria com a Bioprospectum, uma empresa de base tecnológica localizada no Parque da Universidade do Porto (UPTEC) em Portugal, que identificou duas substâncias com potencial atividade antiviral e que podem neutralizar partes estruturais do SARS-CoV-2 por meio de química computacional e bioinformática. As primeiras moléculas estão sendo testadas in vitro – em cultura de células.
A Bioprospectum desenvolveu, em parceria com a startup brasileira MI4U, a plataforma in silico que permite, por meio da utilização de química computacional e bioinformática, selecionar de forma muito mais rápida e eficiente todas as moléculas de uma amostra, permitindo ao investigador focar apenas nas moléculas que podem ser úteis para o estudo.
Em um dos primeiros protótipos do sistema, a tecnologia foi utilizada para selecionar moléculas que inibem o SARS-CoV-2. Diante disso alguns resultados já foram identificados, sintetizados e estão na fase de teste em cultura celular na Universidade de Lisboa.
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