Empresa apoiada pela FAPESP participa de Fórum Econômico Mundial na China
01 de julho de 2025A deep tech paulista brain4care foi convidada para participar da 16ª Reunião Anual do Fórum Econômico Mundial dos Novos Campeões 2025 e fazer parte da comunidade de pioneiros da tecnologia, organizada pela instituição.
Também conhecido como “Davos de Verão”, o evento, que aconteceu entre os dias 24 e 26 de junho em Tianjin, na China, reuniu mais de 1.500 líderes de governo, empresas, academia, sociedade civil, organizações internacionais para discutir soluções empreendedoras para desafios globais e, dessa forma, impulsionar a inovação e modelos de crescimento alinhados às economias da próxima geração.
“Fazer parte dessa comunidade é ter o reconhecimento do Fórum Econômico Mundial de que a brain4care faz parte do pioneirismo tecnológico do futuro. Além disso, que nossa inovação está diretamente associada aos objetivos da entidade, de identificar e ampliar soluções para sistemas de saúde mais resilientes, eficientes e equitativos. O desafio é viabilizar estratégias que aprimorem a assistência médica global, garantindo o bem-estar das pessoas em todas as sociedades e nações”, afirma Plinio Targa, CEO da empresa.
A tecnologia brain4care, desenvolvida com apoio do Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE), da FAPESP, tornou acessível um novo sinal ao monitorar a dinâmica intracraniana de forma não invasiva e em tempo real. “Trouxemos uma informação adicional, acessível tanto em termos operacionais como econômicos, que permite, só para citar um exemplo, que nos cuidados de pacientes neurocríticos o médico possa agir a tempo de evitar danos cerebrais irreversíveis”, diz.
Além de potencial para revolucionar os cuidados neurológicos no mundo, a monitorização não invasiva da dinâmica cerebral ampliou as possibilidades de estudos científicos. A validação da tecnologia da brain4care é suportada por mais de 110 publicações em revistas científicas. São estudos que incluem temas como acidente vascular cerebral (AVC), demência, lesões traumáticas e hidrocefalia.
De acordo com a The Lancet Neurology (2023), os distúrbios neurológicos são a principal causa de anos perdidos de vida “saudável" (DALYs, na sigla em inglês) e a segunda principal causa de morte prematura em todo o mundo. Isso inclui AVC, deme?ncia, epilepsia, traumatismo cranioencefálico, hidrocefalia e outras condições crônicas.
Além do fator humano, doenças neurológicas também têm impacto econômico, pondera o CEO da brain4care. “Só em 2019, o AVC afetou mais de 100 milhões de pessoas, com 12 milhões de novos casos e um impacto econômico global estimado em US$ 2 trilhões”, informa. Outro exemplo: traumatismos cranioencefálicos deixam quase 50 milhões de pessoas com incapacidades permanentes e custam a? economia global cerca de US$ 400 bilhões anualmente.
A hidrocefalia de pressão normal (HPN), que pode acometer pessoas de todas as idades, exige tratamento ao longo da vida e sobrecarrega os sistemas de saúde. A prevalência estimada de HPN é de 1,5% aos 70 anos e aumenta para 5,9% aos 80 anos. Os dados são da Organização Mundial da Saúde (OMS).
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