Prazo para submissão ao 3º Ciclo 2017 do PIPE encerra em 31 de julho

04 de julho de 2017

O prazo para submissão de propostas ao 3º Ciclo de Análise de 2017 do Programa FAPESP Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE) encerra em 31 de julho.

A Fundação reservou até R$ 15 milhões para apoiar projetos apresentados por pesquisadores vinculados a empresas com até 250 empregados no Estado de São Paulo.

As propostas de financiamento devem conter projetos de pesquisa que possam ser desenvolvidos em duas etapas: 1) demonstração da viabilidade tecnológica de produto ou processo, com duração máxima de nove meses e recursos de até R$ 200 mil; 2) desenvolvimento do produto ou processo inovador, com duração máxima de 24 meses e recursos de até R$ 1 milhão.

Quando os proponentes já tiverem realizado atividades tecnológicas que demonstrem a viabilidade do projeto podem submeter propostas diretamente à Fase 2.

A chamada de proposta está publicada em www.fapesp.br/pipe/chamada-3-2017.

As normas para a submissão de propostas estão disponíveis em: www.fapesp.br/pipe/normas.

Em 28 de junho, a FAPESP realizou mais um Diálogo sobre Apoio à Pesquisa para Inovação na Pequena Empresa, oferecendo oportunidade para que as empresas interessadas em apresentar projetos ao 3º Ciclo de Análise 2017 do PIPE esclarecessem suas dúvidas.

O encontro, que ocorre antes do prazo de encerramento de submissão de cada ciclo, é organizado em parceria com o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), a Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (Anpei) e o Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo (Simpi).

Como nos demais encontros, a FAPESP convidou uma startup bem-sucedida, apoiada pelo PIPE, para demonstrar que um projeto inovador e um bom plano de negócio podem abrir perspectivas no mercado.

No último Diálogo, esse depoimento ficou por conta da Braincare Health Technology, de São Carlos, que desenvolveu um dispositivo não invasivo, que mede a pressão intracraniana e a registra em um monitor.

A inovação, explicou Arnaldo Betta, diretor-executivo da empresa, está no fato de que, até então, o monitoramento da pressão intracraniana exigia “a trepanação” da caixa craniana para ali inserir um sensor. Com a nova tecnologia, o sensor, acoplado a um monitor multiparamétrico, fica preso com uma fita na parte externa da cabeça do paciente. “É uma solução simples, segura e não invasiva”, ele sublinhou.

O dispositivo tem um benefício adicional: fornece um novo parâmetro para o diagnóstico e tratamento adequado para pessoas que sofrem traumatismo craniano, AVC ou concussão cerebral. A empresa aguarda o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de uso do dispositivo para “sair para o mercado”.