Embrapa busca parceiros para biofábricas de betaglicosidases
17 de outubro de 2017A Embrapa Agroenergia (DF) desenvolveu um microrganismo geneticamente modificado que atua como biofábrica capaz de produzir um insumo utilizado nas indústrias de biocombustíveis, alimentos, bebidas, papel e tecidos.
Esse insumo – betaglicosidases – é um grupo de enzimas que atua na última etapa da degradação da celulose de vegetais como algodão, cana-de-açúcar e eucalipto. O centro de pesquisa depositou pedido de patente da tecnologia, desenvolvida em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande (FURG).
Segundo a Embrapa, a produção comercial de betaglicosidades é feita principalmente por fungos ou bactérias, que necessitam consumir açúcar ou outra fonte de carbono para crescer. A novidade é que os pesquisadores conseguiram fazer com que essas enzimas sejam produzidas por outro tipo de microrganismo, uma cianobactéria.
Isso é vantajoso justamente porque elas não precisam ser “alimentadas” com açúcares. Semelhantes a microalgas, elas são organismos unicelulares aquáticos que combinam características de microrganismos e plantas e realizam fotossíntese. Por isso, precisam apenas de CO2 e luz para crescer e produzir as enzimas.
As biofábricas de betaglicosidases baseadas em cianobactérias constituem uma das 34 tecnologias em fase intermediária de desenvolvimento que compõem a Vitrine Tecnológica da Embrapa Agroenergia. O centro de pesquisa busca parceiros para as próximas etapas de trabalho com esse e outros ativos.
Bruno Brasil, chefe de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Agroenergia, explica que a instituição aposta na inovação aberta para fazer as tecnologias chegarem de forma mais rápida e assertiva ao mercado. “No caso das biofábricas de betaglicosidases, por exemplo, atuar em cooperação com empresas nessas próximas etapas de desenvolvimento pode nos ajudar a direcionar a engenharia das enzimas para diferentes segmentos industriais”, disse.
Para estabelecer as parcerias, indústrias podem se valer de recursos da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), que pode arcar com até um terço dos custos do projeto.
Mais informações: https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/28467220/novo-microrganismo-produz-enzima-de-interesse-industrial-com-mais-sustentabilidade.
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