Einstein apoiará startups e empreendedores em biotecnologia

12 de julho de 2022

O Einstein criou um programa de inovação em biotecnologia e uma nova unidade, a Eretz.bio biotech, para apoio a startups e empreendedores do setor de biotecnologia com foco em saúde.

De acordo com representantes da instituição, o novo braço contribuirá para o desenvolvimento de novas soluções diagnósticas, medicamentos e vacinas, além do fomento a pesquisas translacionais. A sede da incubadora ocupa um espaço no Centro de Ensino e Pesquisa Albert Einstein - Campus Cecília e Abram Szajman e estará em operação a partir deste mês, permitindo ao Einstein ampliar sua rede de colaboração com importantes centros de pesquisa e saúde do mundo.

A Eretz.bio biotech foca nas frentes de pesquisa translacional, empreendedorismo, incubação e aceleração em redes internacionais de colaboração. Todas elas poderão gerar iniciativas em conjunto com startups e empreendedores para desenvolver iniciativas e cocriar produtos, além de promover transferência de conhecimento e tecnologia entre países para atender a uma crescente demanda por soluções biotecnológicas em todo o mundo. O programa possibilitará também a criação de ações com indústrias farmacêuticas, de dispositivos médicos e diagnósticos para desenvolvimento de novos produtos.

A expectativa positiva com relação ao desenvolvimento do setor de biotecnologia voltada para a saúde se dá, principalmente, pelo grande aumento da demanda e por investimentos realizados nos últimos anos – em parte pela ocorrência da crise sanitária causada pela pandemia de COVID-19 – para desenvolvimento e oferta de soluções.

Os participantes do programa se beneficiarão da estrutura do novo Centro de Ensino e Pesquisa, com acesso aos laboratórios de alta tecnologia, como suporte para pesquisas e procedimentos. No local, desenvolveu-se uma plataforma de "Salas Limpas", que contribuirá para estudos pré-clínicos e clínicos. O espaço contará com três salas limpas ISO7 com nível de segurança biológica NB2, que serão usadas para processar e fabricar produtos de terapia avançada. O acesso a essa plataforma é essencial para a pesquisa translacional, garantindo que os produtos desenvolvidos em laboratório sejam seguros, puros e eficazes para avaliação clínica. Além do novo centro, o programa contará com as estruturas dos centros de estudos pré-clínicos e da Academic Research Organization (ARO) do Einstein, garantindo o apoio em todo o ciclo de desenvolvimento dos produtos.

O programa integrará uma rede de iniciativas internacionais para intercâmbio tecnológico, formada por países como Canadá, EUA, Reino Unido, Portugal, Espanha, Israel e Singapura. Ainda este ano, os acordos de cooperação poderão ser ampliados para outros locais da América Latina, China, Japão e Coreia do Sul.