21 startups apoiadas pela FAPESP iniciam treinamento em empreendedorismo
15 de maio de 2018Agência FAPESP – Nas próximas oito semanas, até 26 de junho, 21 startups apoiadas pelo Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE), da FAPESP, testarão a consistência de seus planos de negócios ante as demandas de potenciais clientes e as expectativas do mercado. Essas empresas foram selecionadas para participar do 7º Treinamento PIPE em Empreendedorismo de Alta Tecnologia, iniciado em 9 de maio.
O treinamento tem como base o programa I-Corps, concebido por Steve Blank, referência mundial nas abordagens Lean Startup e Customer Development, adotado pela National Science Foundation (NSF) e National Institute of Health (NIH), entre outras agências federais norte-americanas.
A metodologia tem “foco no cliente”, resume Flávio Grynszpan, membro da Coordenação da Área de Pesquisa para Inovação da FAPESP e um dos coordenadores do Programa, aos participantes do treinamento. Para tanto, cada startup participante do treinamento – organizadas em equipe com dois representantes – deve realizar algo em torno de uma centena de entrevistas com potenciais clientes, usuários, entre outros, para “entender seus problemas e pontos de dor”, ele acrescenta.
“A ideia não é vender uma solução ao cliente, mas melhorar a proposta de valor em seu plano de negócio. O esforço é pelo casamento do produto com o mercado”, explicou Hélio Graciosa, que também integra a coordenação do treinamento.
Tanto na prospecção das “dores” do mercado como em outras atividades que compõem o programa, as equipes são orientadas por mentores e comentores indicados pela FAPESP, capacitados na metodologia. Mentores e comentores são empresários com experiência de negócios e conhecimento do mercado que acompanham e orientam as equipes participantes do Programa – sem qualquer custo para a Fundação.
Participam do treinamento startups com projetos inovadores em diversos setores. A Cozo, por exemplo, desenvolve o projeto que utiliza aprendizado de máquina aplicado à logística de entrega em domicílio. Já a Limace Biotecnologia pretende testar um antiviral de baixo custo contra infecções por Zika vírus, enquanto a Bio Nano quer nanocristais de celulose em escala piloto industrial.
O PIPE Empreendedor é coordenado por Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP, tendo Grynszpan, Marcelo Nakagawa e Hélio Marcos Machado Graciosa como adjuntos.
Mais informações: www.fapesp.br/pipe/empreendedor.
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