Brain4care conquista primeiro lugar no Prêmio Deep Tech Ano 2024
03 de dezembro de 2024A Brain4care conquistou o primeiro lugar no Prêmio Deep Tech Ano 2024. O anúncio foi feito no encerramento do Deep Tech Summit, principal festival de inovação com foco em deep techs – startups de base científica –, que reuniu investidores, empreendedores, representantes da indústria, cientistas, pesquisadores e universidades, nos dias 12 e 13 de novembro, na capital paulista.
Para o CEO da empresa, Plinio Targa, essa premiação representa “um reconhecimento importante para a Brain4care, que se consolida como um case de referência no universo das deep techs, um segmento que vem despertando cada vez mais interesse e atenção de investidores, governos e da sociedade em todo o mundo”.
A Brain4care é uma empresa brasileira que desenvolveu uma tecnologia pioneira para monitoramento de variações de volume e pressão dentro do crânio com apoio do Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE) da FAPESP.
O prêmio tem como objetivo reconhecer as startups de base científica que se destacaram por suas atividades, contribuindo significativamente para empreender e levar suas pesquisas da bancada até o mercado. Entre os critérios de avaliação utilizados na seleção estão: potencial de mercado; diferencial tecnológico; capacidade de execução; viabilidade financeira.
Além disso, o Prêmio Deep Tech Ano 2024 faz parte de um projeto mais amplo realizado pela Emerge Brasil, em parceria com o Cubo Itaú e a Chemical Abstracts Service (CAS): o Mapeamento de Startups Deep Techs Brasileiras. Concorreram à premiação 875 deep techs de diversos setores que participaram do mapeamento.
Durante a apresentação do case da Brain4care no painel “Unicórnios brasileiros em Deeptech?”, Targa compartilhou os resultados de um estudo recente que compara o desfecho de 51 pacientes de UTI do grupo-controle (sem brain4care) com 51 pacientes do grupo de estudo (com brain4care). Nele, o uso da tecnologia trouxe resultados significativos, como a redução de 13% no tempo de internação na UTI, 63% de redução na taxa de reinternação de pacientes em até 30 dias e de 84% de mortalidade na UTI.
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